quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Funções da Linguagem


Toda linguagem tem um objetivo. A linguagem verbal, por sua vez, tem alguns objetivos muito claros e por isso devem ser estudados para que possamos melhor entendê-la e utilizá-la.

Vejamos primeiramente como funciona o sistema de comunicação, utilizando a linguagem verbal.
- Aquele que emite a mensagem, codificando-a em palavras chama-se EMISSOR.
- Quem recebe a mensagem de a decodifica, ou seja, apreende a idéia, é chamado de RECEPTOR.
- Aquilo que é comunicado, o conteúdo da comunicação é chamado de MENSAGEM.
- CÓDIGO é o sistema linguístico escolhido para a transmissão e recepção da mensagem.
- REFERENTE, por sua vez, é o contexto em que se encontram o emissor e o receptor.
- O meio pelo qual esta mensagem é transmitida é nomeado CANAL.

São seis as funções básicas da linguagem verbal:

Função Emotiva / Expressiva
É centralizada no emissor. Como o próprio nome já diz, tem o papel de exprimir emoções, impressões pessoais a respeito de determinado assunto. Por esse motivo ela normalmente vem escrita em primeira pessoa e de forma bem subjetiva. Em textos que utilizam a função emotiva há uma presença marcante de figuras de linguagem, mensagens subentendidas, elementos nas entrelinhas, etc.
Os textos que mais comumente se utilizam desse tipo de linguagem são as cartas, as poesias líricas, as memórias, as biografias, entre outros.

Função Referencial / Denotativa

Contrariamente à emotiva, esse tipo de linguagem é centralizada no receptor. Como seu foco seja transmitir a mensagem da melhor maneira possível, a linguagem utilizada é objetiva, recorrendo a conceitos gerais, vocabulário simples e claro, ou, dependendo do público alvo, vocabulário que melhor se adeque a ele. É chamada de denotativa devido à objetividade das informações, à clareza das ideias. Há uma prevalência do uso da terceira pessoa, o que torna o texto ainda mais impessoal.
Os textos que normalmente fazem uso dessa função são os textos jornalísticos e os científicos.

Função Apelativa / Conativa

Como sugere a nomenclatura, essa função serve para fazer apelos, pedidos, para comover ou convencer alguém a respeito do que se diz. Centralizada no receptor, procura influenciá-lo em seus pensamentos ou ações. É bastante frequente o uso da segunda pessoa, dos vocativos e dos imperativos.
Essa função é aplicada particularmente nas propagandas ou outros textos publicitários, e também em campanhas sociais, com o objetivo de comover o leitor.

Função fática 

Centraliza-se no canal. Tem o objetivo de estabelecer um contato ou comunicação, não necessariamente com uma carga semântica aparente.
É utilizada em saudações, cumprimentos do dia a dia, expressões idiomáticas, marcas orais, etc.

Função poética

Caracteriza-se basicamente pelo uso de linguagem figurada, metáforas e demais figuras de linguagem, rima, métrica, etc. É semelhante à linguagem emotiva, sendo que não necessariamente revela sentimentos ou impressões a respeito do mundo.
Como pode-se constatar essa função é aplicada em poesias, músicas e algumas obras literárias.

Função metalinguística

Esta última função está presente principalmente em dicionários.
Caracteriza-se por trazer consigo uma explicação da própria língua. Pode ocorrer também em poesias, obras literárias, etc.

Fonte: http://www.infoescola.com/redacao/funcoes-da-linguagem/  acesso em 14/02/13 às 21h56

Outras fontes:





Elementos da Comunicação


Os elementos necessários à comunicação
Você sabia que alguns elementos são fundamentais para que haja comunicação?

Sim, esses subsídios são utilizados até mesmo sem que nós percebamos. Quer saber como?

Veja só: quando você levanta a sobrancelha, cruza os braços, balança as mãos, escreve uma carta, fala, gesticula está se interagindo com o mundo e com os demais a sua volta, isso é se comunicar.

Logo, o ato comunicativo às vezes é muito sutil! Mas sempre engloba alguns subsídios básicos:

• Emissor:  é o remetente, ou seja, o que envia uma mensagem e pode ser uma pessoa, um órgão, uma empresa, um canal de televisão, um site na internet, e assim por diante.

• Receptor: é o destinatário da mensagem, para quem a mensagem foi enviada. Pode ser uma pessoa ou um público-alvo.

• Mensagem: o que é transmitido, o conteúdo.

• Código: meio através do qual a mensagem é transmitida: fala, escrita, gestos, imagens.

 Canal: meio pelo qual a mensagem pode circular: jornal, revista, TV, rádio, folheto, folder e o próprio ar.

• Contexto: também chamado de referente, é a situação na qual emissor e receptor estão inseridos.

Através desses pontos apresentados acima, a linguagem irá adquirir diversas funções: a de emocionar, informar, persuadir, fazer refletir, dentre outras.


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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Crônica de Luis Fernando Veríssimo


O Homem trocado

O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca
de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de
orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos
redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou
com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não
soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não
fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na
universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês
passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma
simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?

Luis Fernando Veríssimo

Fonte:http://pensador.uol.com.br/frase/MjMxNDk5/         acesso em 23/04/2012 às 22h38

Conto de Clarice Lispector


Uma Galinha
Clarice Lispector

Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio. 

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se pode­ria contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma. 

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, pare­cia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.

Texto extraído do livro “
Laços de Família”, Editora Rocco — Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”.
Fonte: http://www.releituras.com/clispector_galinha.asp  acesso em 14/01/13 às 22h55

Conto X Crônica


Crônica X Conto

crô.ni.ca

s. f. 1. Narração histórica, por ordem cronológica. 2. Seção ou coluna, de jornal ou revista, consagradas a assuntos especiais.

con.to.1

s. m. 1. Narração falada ou escrita. 2. História ou historieta imaginadas. 3. Fábula. 4. Mentira inventada para iludir indivíduos rústicos; engodo, embuste. — C.-do-vigário: embuste para apanhar dinheiro das pessoas de boa-fé.

O Conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho), ainda que contenha os mesmos componentes do romance. Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov (1860-1904): o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade.

Crônica, é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem. A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.

Basicamente, o que diferencia o conto da crônica é a densidade poética.

O conto é pesado, a crônica é leve. O conto deve provocar e inquietar, a crônica deve entreter e deleitar. A crônica é a prosa curta, amena e coloquial, com toques de malícia e humor, sobre os fatos políticos da atualidade ou sobre os hábitos e costumes dos diversos segmentos sociais. O conto é todo o resto, é toda a prosa curta que não é crônica. No conto a história é completa e fechada como um ovo. É uma célula dramática, um só conflito, uma só ação. A narrativa passiva de ampliar-se não é conto. Poucas são as personagens em decorrência das unidades de ação, tempo e lugar. Ainda em conseqüência das unidades que governam a estrutura do conto, as personagens tendem a ser estáticas, porque as surpreende no instante climático de sua existência. O contista as imobiliza no tempo, no espaço e na personalidade (apenas uma faceta de seu caráter).

A crônica é um gênero híbrido que oscila entre a literatura e o jornalismo, resultado da visão pessoal, particular, subjetiva do cronista ante um fato qualquer, colhido no noticiário do jornal ou no cotidiano. É uma produção curta, apressada (geralmente o cronista escreve para o jornal alguns dias da semana, ou tem uma coluna diária), redigida numa linguagem descompromissada, coloquial, muito próxima do leitor. Quase sempre explora a humor; mas às vezes diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa – fiada. Noutras, despretensiosamente faz poesia da coisa mais banal e insignificante.

E, finalmente, a crônica é o relato de um flash, de um breve momento do cotidiano de uma ou mais personagens. O que diferencia a crônica do conto é o tempo, a apresentação da personagem e o desfecho.

No conto, as ações transcorrem num tempo maior: dias, meses, até anos, o que não se dá na crônica, que procura captar um lance curioso, um momento interessante, triste ou alegre. No conto, a personagem é analisada e/ou caracterizada, há maior densidade dramática e freqüentemente um conflito, resolvido em desfecho. Na crônica, geralmente não há desfecho, esse fica para o leitor imaginar e, depois, tirar suas conclusões. Uma das finalidades da crônica é justamente apresentar o fato, nu, seco e rápido, mas não concluí-lo. A possível tese fica a meio caminho, sugerida, insinuada, para que o leitor reflita e chegue a ela por seus próprios meios.

Fonte:http://ricardomees.blogspot.com.br/2010/03/conto-x-cronica.html  acesso em 13/02/13 às 22h43

A resenha - Uma forma de recriação textual

Aumentar a nossa competência linguística é um dos requisitos básicos para que nos tornemos cada vez mais aptos ao ato da escrita. Tal competência linguística está relacionada ao nossso conhecimento acerca das normas que regem o próprio sistema, tendo em vista as normas gramaticais instauradas por este.

Diante disso, devemos sempre buscar novas alternativas para o aperfeiçoamento dessa técnica, como desenvolver o hábito pela leitura de bons livros, a prática de nos mantermos informados sobre acontecimentos diversos perante a sociedade que nos cerca, dentre outros. Tal medida contribui para o nosso crescimento, tanto pessoal quanto profissional.

Dentre essas alternativas está a reescrita de textos, pois ao reescrevê-los estamos dando-lhes uma nova “roupagem” por meio de palavras de nossa própria autoria, porém procurando manter sua ideia principal.

Representando esta técnica estão: o resumo, o comentário, a resenha e a crítica. Existem dois fatores que se tornam relevantes diante de uma recriação textual: As características inerentes ao texto original (vocabulário, tipo textual, estruturação dos períodos e, sobretudo, o assunto em voga) e a competência por parte de quem a produz (seu conhecimento de mundo, sua competência linguística e seu amadurecimento intelectual). 

Ao falarmos sobre estas modalidades de reescrita, é importante sabermos que tal recriação não se restringe  somente a textos, mas também a filmes, peças teatrais, eventos de uma forma geral, e outros. Há, portanto, dois tipos de resenha:

A Descritiva - Aquela em que o autor somente relata informações como, por exemplo, de um filme, revelando o nome, o diretor, nome dos atores, a procedência, gênero, etc. A seguir apresenta uma sinopse do enredo. 

A Crítica - Nesta, o autor, além de aplicar todos estes procedimentos, ainda tece comentários a respeito do assunto abordado. 
É sempre bom lembrarmos que “crítica” não deve ser entendida somente no sentido pejorativo, como o ato de apontar “falhas”, mas também de elogiar, comentar, analisar, ressaltando os aspectos de maior relevância.

Quando se trata da resenha no campo jornalístico, esta vem acompanhada de títulos, e às vezes de subtítulos, sendo que os dados do resenhista, seguido de algum comentário sobre trabalhados desenvolvidos, também ocupam lugar de destaque.

fonte:http://www.brasilescola.com/redacao/a-resenhauma-forma-recriacao-textual.htm  acesso em 13/02/13 às 15h00

Resumo


Como fazer um resumo?

Dicas para um bom trabalho...

O que é um resumo?

Um resumo é a apresentação breve das ideias principais de um texto mais extenso, mas tendo todas as ideias fundamentais.
Para tal devem eliminar-se os aspectos secundários.
Por vezes, parece-te que um texto é demasiado longo e que tem informação "a mais". Verás que a tarefa de estudar fica bem mais simplificada se utilizares esta técnica.

 Características de um bom resumo:

Brevidade - só contém as ideias principais. Os pormenores não são incluídos. 
Rigor e clareza - exprime as ideias fundamentais do texto, de uma forma coerente e clara, e que respeite o pensamento do autor. 
Linguagem pessoal - não se copia frases do texto; exprimem-se as ideias principais por palavras nossas.

Como resumir um texto

Para se realizar um bom resumo, deve-se:

1. Ler todo o texto para descobrir do que se trata.
2. Reler uma ou mais vezes, sublinhando frases ou palavras importantes. Isto ajuda a distinguir o essencial.
3. Diferenciar, diferenciar os exemplos ou detalhes das ideias principais.
4. Fazer o resumo de cada parágrafo, porque cada um encerra uma ideia diferente.
5. Ler os parágrafos resumidos e observar se há uma estrutura coerente, isto é, se todas as partes estão bem encadeadas e se formam um todo.
6. Num resumo, não se devem comentar as ideias do autor. Deve-se registar apenas o que ele escreveu, sem usar expressões como "segundo o autor", "o autor afirmou que".
7. O tamanho do resumo pode variar conforme o tipo de assunto abordado. É recomendável que nunca ultrapasse vinte por cento da extensão do texto original.
8. Nos resumos de livros, não devem aparecer diálogos, descrições detalhadas, cenas ou personagens secundárias. Somente as personagens, os ambientes e as ações mais importantes devem ser registados.
9. Não se devem repetir as frases do autor, pois dá a entender que você não entendeu o texto. Se por ventura quiser utilizar alguma expressão do autor, deve-se colocá-la entre aspas.

   Exemplo de um bom resumo:
 Texto - Lendas da Via Láctea

A Via Láctea era imaginada como o caminho para casa de Zeus/Júpiter. Era também considerada o percurso desordenado da corrida de Faetonte pelo Céu, enquanto conduzia o carro do Sol. Os povos nórdicos acreditavam que a Via láctea era o caminho seguido pelas almas para o céu.
Na Escócia antiga era a estrada prateada que conduzia ao castelo do rei do fogo. Os índios primitivos acreditavam que a Via Láctea era o caminho que os espíritos percorriam até às suas aldeias, no Sol. O seu caminho é marcado pelas estrelas, que são fogueiras que os guiam ao longo do caminho.



Resumo:

Existem várias lendas acerca da Via Láctea. São vários os povos, desde os Gregos, os Nórdicos e os Índios primitivos, que interpretam a Via Láctea como um caminho, um rio celestial ou como guia das almas até ao céu.







Fonte: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/fazer_resumo.htm  (Site Português cujo acesso deu-se em 20/08/12 às 21h09)

Você sabe fazer um resumo?
Em primeiro lugar, para que serve um resumo?
Muitos professores de português pedem resumos de livros, de textos longos, etc. Mas não é destes “resumos” que estou falando. Estou falando daquela ferramenta super-útil para estudar. Sim, um resumo é uma ferramenta de valor inestimável e nunca pode ser deixada de lado quando há muita matéria ou muitos dados ao longo de um texto comprido de dar dó.
Para resumir você precisa “enxugar” o texto ao máximo, deixando apenas os dados necessários para que se lembre dos dados importantes. Não adianta ler e reler um monte de páginas na noite anterior à prova, porque seu cérebro poderá lhe pregar uma peça: poderá lembrar até o número da página onde está a informação de que precisa, mas não vai lembrar da resposta à questão.
Em primeiro lugar vá lendo o texto e grifando com marca-texto tudo o que for importante e que não poderá esquecer: nomes, datas, lugares, técnicas usadas. Depois numa folha vá transcrevendo os dados, ligando com flechas, colocando as datas entre parênteses, os locais dentro de colchetes. Na verdade a estética não importa. Não precisa ficar bonito nem seguir um “padrão”. O que importa é que você entenda depois.
Com esse “esqueleto” pronto, comece seu resumo. Se temos Cristóvao Colombo –> 1492 –> América: Colombo descobre América em 1492. E vá colocando as frases, ligando-as de maneira lógica, depois releia para ver se está tudo ali (confira com o texto original para ver se não deixou nada de fora). Faça uma revisão, tire o que não for essencial, anote do lado o que é mais importante, grife o que for de suma importância.
Está pronto? Agora passe a limpo. Acabou? Então pode amassar e jogar fora. Acredite: depois de fazer esse resumo do jeito que ensinei, você já estudou a matéria.